Cada vez mais, mães (e pais!) usam o microblog para acompanhar os passos dos filhos
Thais se assustou quando o filho Pedro postou um link da revista Vip: "Ele não é mais criança!"
Chris faz parte de uma nova categoria de mães na web: as chamadas e-moms (mães virtuais, em inglês), que usam o Twitter para seguir os filhos. Com a ajuda da ferramenta, elas ficam sabendo o que fazem e pensam os filhos – tudo em tempo real.
Para a relações públicas Thaís Thomaz, outra e-mom, quando o filho Pedro Thomaz, de 14 anos, postou “é muito ruim ter mãe no Twitter”, ela não se incomodou nem um pouco. Frequentadora assídua de redes sociais (ela tem perfil no Orkut, Twitter, Facebook, Myspace e Linkedin), Thaís acha importante que Pedro tenha um espaço para se expressar.
- Ele reclama, mas depois vem correndo me chamar para ver os novos amigos que o seguem. E, no perfil, escreveu “filho de @Thata13”, meu nome no Twitter.
Pedro tem 14 anos e fica conectado praticamente o dia todo na internet, conversando virtualmente com os amigos. O jovem não liga de ter a mãe como “seguidora”, porque sabe que tem o direito de se expressar “independente do que for escrever em 140 caracteres”.